Como prometido, volto a falar do que vi de melhor na Cultura em 2011.
Documentário: Ninguém sabe o duro que dei - Conta a história do cantor Wilson Simonal, sucesso nos anos 1960 e início dos anos 1970. Dirigido por Calvito Leal, Micael Langer e Cláudio Manoel ( o Seu Creysson do extinto Casseta e Planeta), a obra traz depoimentos e entrevistas de pessoas que acompanharam a carreira do chamado "Rei da Pilantragem". Vale a pena conferir.
Filmes: - Desenrola. Lançado no início de 2011, conta a história de Priscila (Olívia Torres), uma adolescente de 16 anos que está passando por muitas mudanças, inclusive a primeira experiência sexual. A direção é de Rosane Svartman. A trilha sonora é excelente e o elenco dá conta do recado. Recomendo.
- 5x Favela, Agora por nós mesmos. Como o próprio nome diz, são cinco filmes, com elenco e direção compostos por pessoas que residem em comunidades do Rio de Janeiro. São histórias engraçadas, mas também capazes de emocionar. Interessantíssimo.
Livro: Os 100 melhores jogadores brasileiros. Escrito por André Kfouri e Paulo Vinicíus Coelho. Apesar de toda lista ser questionável, essa foi feita depois de votação pela internet e não tem lá muitos nomes que eu não escolheria. Senti falta de alguns nomes que fizeram sucesso no Clube Atlético Mineiro, mas nem por isso o livro deixa de ser bom.
Cantor: Tibless. Já escrevi no blog sobre esse mineiro que mora em São Paulo e mescla muito bem o afro-beat com ritmos brasileiros. http://www.myspace.com/tibless
Cantora: Adelle. Cantora britânica que fez um sucesso retumbante em 2011. Voz potente e limpa, presença de palco brilhante, letras profundas... Vão faltar adjetivos para descrever do que essa mulher é capaz musicalmente.
Aqui o link de Rolling in the Deep, escolhida hit do ano por revistas especializadas na Europa e nos Estados Unidos. http://www.youtube.com/watch?v=rYEDA3JcQqw
É isso. Agora, até 2012. Espero que todos tenham um ano repleto das bençãos do Senhor, com muita paz e saúde.
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sábado, 31 de dezembro de 2011
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Cultura: os melhores de 2011 - parte 1
Velha Guarda da Mangueira se apresentou na cidade em junho. A foto é de Daniel Protzner.
Olá pessoal. Desculpem por não postar de forma constante. Fim de ano é aquela correria, e tive muito trabalho no jornal. É matéria que não acaba mais....
Aproveito essa postagem para falar sobre o que vi de bom no aspecto cultural. Não é uma lista séria, apenas opiniões sobre o que vi, ouvi, li e escrevi em 2011.
Acredito que os eventos mais importantes do ano em João Monlevade na cultura foram o Festival de Artes Cênicas e o concerto "Orquestra Ouro Preto interpreta Beatles".
O primeiro foi em junho, no auge do gelado inverno da terra desbravada por um tal françês há alguns séculos. Realizado pela No Ato Cultural, com apoio da Fundação Casa de Cultura, incentivo do Governo de Minas e patrocínio da Vivo, o festival foi excelente e abriu várias perspectivas para a formação de artistas e de público.
O show da Velha Guarda da Mangueira, que abriu o festival, foi simplesmente sensacional. Verdadeiros baluartes do samba cantando e a plateia na chuva, numa sintonia fina. Foi legal demais.
O concerto da Orquestra Ouro Preto foi no início de dezembro. Um primor de apresentação. A releitura de obras consagradas do quarteto de Liverpool que revolucionou o rock foi de extremo bom gosto. Era o que dava para esperar de um grupo tão bom, que é coordenado pelo maestro Rodrigo Toffolo, músico inteligente, talentoso e profundo conhecedor dessa arte que tanto nos emociona.
Prometo que antes de 2011 acabar faço a segunda parte do que vi de melhor na Cultura em 2011. Aguardem.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Barcelona e o choque de realidade
A goleada impiedosa do Barcelona sobre o Santos na final do Mundial de Clubes da Fifa no último domingo (18) trouxe uma série de reflexões. A principal talvez seja se o Brasil ainda tem o melhor futebol do mundo.
Sinceramente, acho que não. A vitória catalã foi um verdadeiro baile, porém, mais importante que isso, impôs um choque de realidade.
Muita gente se pergunta "Como eles conseguem?". Há quem diga que o fator principal para montar esse que já entrou para a história como um dos melhores times de futebol que o mundo já teve é o dinheiro. Essa foi uma das perguntas feitas ao técnico espanhol Pep Guardiola.
Do alto de sua simplicidade ele respondeu: "Nove dos onze jogadores que iniciaram a partida foram formados nas categorias de base do clube, a custo zero".
Outra afirmação feita por Guardiola, que era volante do time na década de 1990 e jogou com Romário, foi a que a seleção brasileira jogava antigamente como o Barça faz hoje.
Não precisava dizer mais nada. É hora de repensar o futebol brasileiro. Até a Copa dá tempo de se modernizar, implantar uma filosofia que valorize nossas características sem esquecer o que acontece ao redor do mundo.
Nesse ponto a derrota do Santos - por favor entendam, não quero e nem tenho a meta de fazer chacota com time nenhum - foi providencial.
Sinceramente, acho que não. A vitória catalã foi um verdadeiro baile, porém, mais importante que isso, impôs um choque de realidade.
Muita gente se pergunta "Como eles conseguem?". Há quem diga que o fator principal para montar esse que já entrou para a história como um dos melhores times de futebol que o mundo já teve é o dinheiro. Essa foi uma das perguntas feitas ao técnico espanhol Pep Guardiola.
Do alto de sua simplicidade ele respondeu: "Nove dos onze jogadores que iniciaram a partida foram formados nas categorias de base do clube, a custo zero".
Outra afirmação feita por Guardiola, que era volante do time na década de 1990 e jogou com Romário, foi a que a seleção brasileira jogava antigamente como o Barça faz hoje.
Não precisava dizer mais nada. É hora de repensar o futebol brasileiro. Até a Copa dá tempo de se modernizar, implantar uma filosofia que valorize nossas características sem esquecer o que acontece ao redor do mundo.
Nesse ponto a derrota do Santos - por favor entendam, não quero e nem tenho a meta de fazer chacota com time nenhum - foi providencial.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Tibless, um gênio afro-brasileiro
Salve leitores e leitoras. Cá estou eu de novo. Prometo deixar as lamúrias com o Galo para outro dia. Quem sabe janeiro? Sim, porque agora que os campeonatos acabaram, rolam apenas especulações sobre quais jogadores estão chegando e saindo.
Hoje o papo é outro. Como esse blog também é de Cultura, lá vai.
Dia desses, assistindo um programa da TV Cultura, vi um clip que me chamou a atenção. Era o Tibless, cantor e compositor mineiro que já rodou pela América do Sul e Europa acompanhando Vanessa da Mata.
Seu ponto de partida é o Afro-Beat, mas também há espaço para pitadas de samba-rock e outros ritmos que tem as músicas africana e brasileira relacionadas.
Foi ouvir e gostar. Automático. O programa na TV acabou e fui para a internet conhecer mais do trabalho do cara.
É do tipo de música que ganha os ouvidos rapidamente. Voz clara, arranjos econômicos, sem sobras. É um som que recomendo.
Quem quiser ouvir e saber mais sobre o Tibless pode acessar o Sound Cloud http://soundcloud.com/search?q[fulltext]=tibless ou o Facebook https://www.facebook.com/pages/Tibless/133397916764180
Sem dúvida, vale a pena!!!
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Vergonha e suspeita
Escrevo esse texto com profunda decepção. Digo o motivo. Não esperava jamais que o Galo perderia o clássico daquela maneira.
Ganhar e perder é do jogo, e no contexto do clássico, absolutamente natural. O problema é levar uma goleada sem lutar, correr, mostrar que estava interessado em vencer a partida.
Minha suspeita é que houve armação, um esquema combinado para que o Cruzeiro não caísse. Há quem diga que a negociata envolve o aumento do patrocínio do banco BMG, a contratação de Diego Tardelli e outros reforços para a montagem da equipe alvinegra em 2012.
Seja como for, é completamente inadmissível que o Galo leve uma surra dessas. Foi estranho, parecia que era combinado.
É só olhar os fatos antes do clássico: Atlético já salvo da degola, jogando de maneira aplicada e razoável, havia vencido rivais da sua grandeza, como Santos, Grêmio e Fluminense.
Já os azulados estavam cambaleantes, vinham de três empates com times da prateleira do meio no Brasil, e não inspiravam a mínima confiança nos torcedores e imprensa.
Explicado isso, dava para imaginar que o time do lado errado da lagoa ganharia assim, de forma tão destacada?
Não acredito. Ainda não posso provar, mas há alguma coisa muito mal contada nessa história.
Ganhar e perder é do jogo, e no contexto do clássico, absolutamente natural. O problema é levar uma goleada sem lutar, correr, mostrar que estava interessado em vencer a partida.
Minha suspeita é que houve armação, um esquema combinado para que o Cruzeiro não caísse. Há quem diga que a negociata envolve o aumento do patrocínio do banco BMG, a contratação de Diego Tardelli e outros reforços para a montagem da equipe alvinegra em 2012.
Seja como for, é completamente inadmissível que o Galo leve uma surra dessas. Foi estranho, parecia que era combinado.
É só olhar os fatos antes do clássico: Atlético já salvo da degola, jogando de maneira aplicada e razoável, havia vencido rivais da sua grandeza, como Santos, Grêmio e Fluminense.
Já os azulados estavam cambaleantes, vinham de três empates com times da prateleira do meio no Brasil, e não inspiravam a mínima confiança nos torcedores e imprensa.
Explicado isso, dava para imaginar que o time do lado errado da lagoa ganharia assim, de forma tão destacada?
Não acredito. Ainda não posso provar, mas há alguma coisa muito mal contada nessa história.
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Um pouco de alento
Crédito: Portal Uai
Massa atleticana apoiou do início ao fim do jogo
A vitória suada sobre o Santos hoje, válida pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro, trouxe alento ao Galo na luta contra a degola.
A raça demonstrada no campo hoje foi fundamental para o triunfo. Se faltou categoria, sobrou vontade.
Réver, que voltou em voo fretado do México, onde estava com a Seleção Brasileira para amistoso, valeu cada centavo dos R$26 mil investidos pelo Galo para trazê-lo de volta mais rápido.
Bernard, Filipe Soutto, Pierre e Cárlos César fizeram partida excelente.
Leonardo Silva hoje, a não ser pelo lance do penâlti, Serginho e Renan Ribeiro também
merecem destaque.
Temos que comemorar a vitória porque o Santos - atual campeão da Copa Libertadores - não é qualquer um, mas isso não pode esconder que ainda falta muito.
A caminhada é longa, mas vamos com um passo de cada vez.
E como já escrevi aqui e no Jornal A Notícia, 2011 ainda tem salvação.
GALO SEMPRE!.
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Um ano que ainda tem salvação
Você, leitor (a) que passa os olhos nesse momento por essas linhas pode pensar que me refiro à crise na zona do euro, à faxina moral iniciada nos ministérios da República ou até mesmo sobre os problemas políticos que assolam nossa querida João Monlevade. Mas não vou discorrer sobre esses temas.
O papo aqui é outro: futebol. Torcedor do Clube Atlético Mineiro desde que me entendo por gente, não ando lá muito contente com o futebol mostrado pelo time no Campeonato Brasileiro.
Depois de um início animador, com oito pontos em doze disputados nas quatro primeira rodadas, a coisa desandou. Nos dois turnos já foram 15 derrotas, 5 empates e apenas 7 vitórias. Desempenho muito aquém do esperado pela massa e que não condiz com os investimentos milionários feitos por Alexandre Kalil, Eduardo Maluf e cia.
Porém, para justificar o título desse texto, digo sem medo de errar que 2011 tem salvação, sim. É hora de esquecer os erros nas contratações e as atuações pífias de alguns e pensar no futuro do clube. Jogar a segunda divisão é como ir a um lugar feio: só se faz isso uma vez na vida e pronto.
A experiência em 2006 não foi lá tão traumática porque a torcida, como fez sempre nesses 103 anos de história gloriosa, abraçou o time. Porém, acho difícil encontrar alguém que queira passar por isso novamente. Sei que é um tempo complicado, mas a hora é de abraçar o Galo. Ir ao estádio, encher os bares, ligar o rádio e torcer muito. Como diz o hino, “vencer, vencer esse é o nosso ideal”.
O papo aqui é outro: futebol. Torcedor do Clube Atlético Mineiro desde que me entendo por gente, não ando lá muito contente com o futebol mostrado pelo time no Campeonato Brasileiro.
Depois de um início animador, com oito pontos em doze disputados nas quatro primeira rodadas, a coisa desandou. Nos dois turnos já foram 15 derrotas, 5 empates e apenas 7 vitórias. Desempenho muito aquém do esperado pela massa e que não condiz com os investimentos milionários feitos por Alexandre Kalil, Eduardo Maluf e cia.
Porém, para justificar o título desse texto, digo sem medo de errar que 2011 tem salvação, sim. É hora de esquecer os erros nas contratações e as atuações pífias de alguns e pensar no futuro do clube. Jogar a segunda divisão é como ir a um lugar feio: só se faz isso uma vez na vida e pronto.
A experiência em 2006 não foi lá tão traumática porque a torcida, como fez sempre nesses 103 anos de história gloriosa, abraçou o time. Porém, acho difícil encontrar alguém que queira passar por isso novamente. Sei que é um tempo complicado, mas a hora é de abraçar o Galo. Ir ao estádio, encher os bares, ligar o rádio e torcer muito. Como diz o hino, “vencer, vencer esse é o nosso ideal”.
domingo, 2 de outubro de 2011
Empate melancólico
Empatar com o Ceará na Arena do Jacaré. Se esse é um resultado ruim em condições normais de temperatura e pressão, imagine então jogar 35 minutos com dois a mais e mesmo assim ficar na igualdade.
Foi nesse contexto que o Galo conseguiu a proeza de empatar com a equipe nordestina hoje, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro.
O gol do lateral direito Carlos César - até aqui uma surpresa, nos dois jogos que disputou foi bem - prenunciava uma goleada. Ledo engano.
Magno Alves perdeu penâlti e o Galo tomou um gol.
O Ceará teve dois jogadores expulsos: um no fim da primeira etapa, outro aos 15 da segunda.
A torcida, que sempre faz muito bem sua parte, empurrou, o time pressionou, pressionou, pressionou e nada. Não consigo entender como os caras treinam uma semana e na hora do jogo fazem muito diferente.
Não há muito o que explicar. Agora é grudar os ouvidos no rádio, os olhos na TV e as mãos em uma boa calculadora.
Segundo alguns matemáticos, 43 pontos serão suficientes para livrar uma equipe da Série B.
Tomara que essa quantidade, ou até algo inferior a isso garanta a permanência na elite.
Mais do que nunca, tenho que torcer. A paciência já está na porta de saída, mas insisto pra que ela fique um pouco mais.
Torcedor é assim: o bom senso diz não, o coração diz sim, e a gente vai se equilibrando nessa corda bamba.
Certo é que a água está no nariz. REAGE GALO!!!!.
Foi nesse contexto que o Galo conseguiu a proeza de empatar com a equipe nordestina hoje, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro.
O gol do lateral direito Carlos César - até aqui uma surpresa, nos dois jogos que disputou foi bem - prenunciava uma goleada. Ledo engano.
Magno Alves perdeu penâlti e o Galo tomou um gol.
O Ceará teve dois jogadores expulsos: um no fim da primeira etapa, outro aos 15 da segunda.
A torcida, que sempre faz muito bem sua parte, empurrou, o time pressionou, pressionou, pressionou e nada. Não consigo entender como os caras treinam uma semana e na hora do jogo fazem muito diferente.
Não há muito o que explicar. Agora é grudar os ouvidos no rádio, os olhos na TV e as mãos em uma boa calculadora.
Segundo alguns matemáticos, 43 pontos serão suficientes para livrar uma equipe da Série B.
Tomara que essa quantidade, ou até algo inferior a isso garanta a permanência na elite.
Mais do que nunca, tenho que torcer. A paciência já está na porta de saída, mas insisto pra que ela fique um pouco mais.
Torcedor é assim: o bom senso diz não, o coração diz sim, e a gente vai se equilibrando nessa corda bamba.
Certo é que a água está no nariz. REAGE GALO!!!!.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
"Maldito" Ronaldinho
Bom dia. O tema desse post, pra variar, é futebol. Intitulei assim pra falar do quanto admiro Ronaldinho Gaúcho. Ele estará em qualquer lista dos maiores que vi com a bola nos pés. É craque, gênio, pode decidir o jogo com um passe, um gol, uma daquelas viradas de jogo em que toca para um lado e olha para o outro.
Mas tem um grande problema: não queria que ele fizesse nada disso contra o Galo, meu time do coração desde criança.
Ontem, na frente da TV, xinguei Ronaldinho. A cada vez que ele encostava na bola, dizia "Aqui não Ronaldinho. Hoje não". Parece que ele não ouviu meus gritos.
O alvinegro vencia a partida com um golaço de falta do Daniel Carvalho quando o Flamengo veio pra cima.
Foi aí que apareceu Ronaldinho. Um chute colocado, que seria facilmente encaixado pelo Renan Ribeiro, bateu na coxa de Leonardo Silva e morreu na rede.
Uma pena. O Galo jogou bem, merecia vencer, mas não deu.
Tudo por causa do "maldito" Ronaldinho. Agora é bola para frente.
Ganhar de quem vier e deixar essa zona de rebaixamento para trás.
A vida segue normalmente agora: pra sempre serei torcedor do Galo e admirador do "dentuço".
Viva o futebol.
Mas tem um grande problema: não queria que ele fizesse nada disso contra o Galo, meu time do coração desde criança.
Ontem, na frente da TV, xinguei Ronaldinho. A cada vez que ele encostava na bola, dizia "Aqui não Ronaldinho. Hoje não". Parece que ele não ouviu meus gritos.
O alvinegro vencia a partida com um golaço de falta do Daniel Carvalho quando o Flamengo veio pra cima.
Foi aí que apareceu Ronaldinho. Um chute colocado, que seria facilmente encaixado pelo Renan Ribeiro, bateu na coxa de Leonardo Silva e morreu na rede.
Uma pena. O Galo jogou bem, merecia vencer, mas não deu.
Tudo por causa do "maldito" Ronaldinho. Agora é bola para frente.
Ganhar de quem vier e deixar essa zona de rebaixamento para trás.
A vida segue normalmente agora: pra sempre serei torcedor do Galo e admirador do "dentuço".
Viva o futebol.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Saindo da rotina
Crédito: Divulgação / Warner Filmes
Ir ao cinema em plena segunda-feira, morando em João Monlevade? O que parece lorota
aconteceu comigo.
Depois de encerrar o expediente na redação, deixei bloco e caneta na mochila, tomei um banho revigorante e fui para o Centro Educacional, onde mais uma vez montaram um projetor.
Lá, assisti "Os Pinguins do papai", com o ótimo Jim Carrey. Ele interpreta Tom Popper, bem sucedido no mundo dos negócios, mas sem muita noção do que fazer quando o assunto é família.
As coisas se complicam - e aí começam as gargalhadas - um pouco mais quando Poppers recebe seis pinguins do pai recém-falecido.
Não conto mais sobre o filme para não estragar as surpresas. Vale a pena conferir.
Até que, para uma segunda - feira o saldo da diversão foi positivo. Não é todo primeiro dia da semana que vou ao cinema.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Passando raiva com a passagem
Bom dia. O título dessa postagem pode parecer estranho, mas o objetivo foi o de chamar a atenção.
Desde domingo (11), o valor cobrado dos passageiros no transporte coletivo em João Monlevade é de R$2,75.
Isso mesmo, um preço que já era alto (R$2,50), subiu mais ainda.
Só há uma palavra para definir essa situação: Vergonha.
Comparada com as capitais do Sudeste, João Monlevade só fica atrás de São Paulo,
a maior cidade da América Latina, onde o usuário paga R$3,00 para andar de ônibus.
Esse serviço é mais barato em Belo Horizonte - R$2,45, - Vitória - R$2,20 - e
no Rio de Janeiro (R$2,70).
Desde domingo (11), o valor cobrado dos passageiros no transporte coletivo em João Monlevade é de R$2,75.
Isso mesmo, um preço que já era alto (R$2,50), subiu mais ainda.
Só há uma palavra para definir essa situação: Vergonha.
Comparada com as capitais do Sudeste, João Monlevade só fica atrás de São Paulo,
a maior cidade da América Latina, onde o usuário paga R$3,00 para andar de ônibus.
Esse serviço é mais barato em Belo Horizonte - R$2,45, - Vitória - R$2,20 - e
no Rio de Janeiro (R$2,70).
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Quarta-feira (quase) ótima
Bom dia
Posso dizer que meu feriado de sete de setembro foi quase excelente. A parte boa é que fui para um sítio em Conceição de Piracicaba - mais conhecido como Jorge - com amigos e irmãos da Igreja Presbiteriana.
Futebol em um "campo" de pasto, um bom bate-papo, churrasco e a brincadeira de soltar papagaio - coisa que eu não fazia há tempos - foram algumas das atividades lá.
Quem ficou devendo foi o Galo. Tomou um gol muito cedo e perdeu boas chances de vencer o São Paulo e estragar a mais que justa festa dos mil jogos do lendário Rogério Ceni.
No fim, o saldo foi bom. Agora é esperar o próximo feriado, isso é, se a palpitação das notícias sem hora para acontecer deixar, é claro.
Posso dizer que meu feriado de sete de setembro foi quase excelente. A parte boa é que fui para um sítio em Conceição de Piracicaba - mais conhecido como Jorge - com amigos e irmãos da Igreja Presbiteriana.
Futebol em um "campo" de pasto, um bom bate-papo, churrasco e a brincadeira de soltar papagaio - coisa que eu não fazia há tempos - foram algumas das atividades lá.
Quem ficou devendo foi o Galo. Tomou um gol muito cedo e perdeu boas chances de vencer o São Paulo e estragar a mais que justa festa dos mil jogos do lendário Rogério Ceni.
No fim, o saldo foi bom. Agora é esperar o próximo feriado, isso é, se a palpitação das notícias sem hora para acontecer deixar, é claro.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Ideias para o feriado
Bom dia. Meu último texto foi sobre o Galo, mas como o time dá mostras de que vai se recuperar e deixar essa incômoda zona de rebaixamento para trás, hoje escolho um tema mais ameno.
Amanhã é dia 7 de setembro, quando o país comemora o Dia da Independência.
Feriado é uma coisa meio rara para jornalista, mas amanhã, estou de folga. Alguém aí tem alguma ideia para aproveitar bem o dia?
Já pensei em ir para um sítio,ler aquele livro que está pela metade, visitar amigos e parentes que não vejo há tempos...
O único programa certo até agora é assistir o jogo do Galo contra o São Paulo no Morumbi, ás 16h. Até lá, boa parte do dia terá passado.
Pedidos á parte, espero descansar bem e curtir meu raro feriado. Vamos que vamos.
Quer ler um pouco mais do que escrevo? Então acesse twitter.com/ulisses_jor.
No Facebook, basta procurar por Ulisses Nascimento Santos.
Amanhã é dia 7 de setembro, quando o país comemora o Dia da Independência.
Feriado é uma coisa meio rara para jornalista, mas amanhã, estou de folga. Alguém aí tem alguma ideia para aproveitar bem o dia?
Já pensei em ir para um sítio,ler aquele livro que está pela metade, visitar amigos e parentes que não vejo há tempos...
O único programa certo até agora é assistir o jogo do Galo contra o São Paulo no Morumbi, ás 16h. Até lá, boa parte do dia terá passado.
Pedidos á parte, espero descansar bem e curtir meu raro feriado. Vamos que vamos.
Quer ler um pouco mais do que escrevo? Então acesse twitter.com/ulisses_jor.
No Facebook, basta procurar por Ulisses Nascimento Santos.
domingo, 7 de agosto de 2011
Qual o problema do Galo? A resposta está na base
Qual a resposta para tanta expectativa frustrada nos últimos anos em relação ao Atlético? Muita gente dizia que o problema era a falta de estrutura. Lembro-me que em 2003, quando o Galo fez campanha razoável no Brasileiro, o primeiro de pontos corridos, o time era o obrigado a treinar cada dia em um campo. Em 2004 o alvinegro ensaiou a queda, caiu de fato em 2005, foi campeão da série B em 2006 e a tal estrutura ficou pronta: um Centro de Treinamento de primeira, eleito o melhor do Brasil em pesquisa da Sportv.
Passados alguns anos, a pergunta continua a mesma: o que falta ao Galo? Para alguns, era a falta de “bala na agulha” para grandes contratações. Em 2010, vieram Vanderlei Luxemburgo, Diego Souza (esses buscados no aeroporto pela massa), Daniel Carvalho e Fábio Costa, só pra citar alguns. Depois de um início animador, com a conquista do Campeonato Mineiro, mais um fracasso na Copa do Brasil, e a situação delicada no Brasileiro.
Depois de muito resistir, o presidente Alexandre Kalil dispensou Luxemburgo e trouxe o badalado Dorival Júnior. Com a faca no pescoço ele fez o time jogar o suficiente para não ser rebaixado e algumas partidas memoráveis, como a virada contra o Corinthians, a sensacional vitória sobre o rival (e freguês, porque não?) Cruzeiro e a goleada sobre o Flamengo.
Veio 2011 e a expectativa era boa, porém, os mesmos erros levaram a perda do Campeonato Mineiro, eliminação vexatória na Copa do Brasil e uma campanha pífia no Brasileiro: 8 derrotas, 4 vitórias e 3 empates em 15 rodadas. Muito se discute sobre a demissão do Dorival, e eu sou mais que apoio essa ideia. Acho que ele deve deixar o clube e seguir outro rumo, porque apesar de ser bom profissional, não deu “liga” ao time do Galo.
O problema de demiti-lo é a falta de opção no mercado. Dos grandes treinadores, uma ótima opção seria Levir Culpi, mas ele está tranqüilo no Japão e não sei se estaria disposto a assumir o Galo agora. No mercado nacional a coisa piora porque os disponíveis são os questionados Cuca, Paulo César Carpegiani e Dunga e acho que nenhum dos três tem o perfil que o Galo precisa.
Nesse mar de dificuldades, pelo menos uma coisa boa: o time júnior do Galo venceu hoje (7 de agosto) a taça Bh, segundo torneio mais importante da categoria no país. Bernard, camisa 10 e craque do time, foi o autor do gol da vitória contra o Fluminense. O Galinho fez campanha impecável , vencendo as nove partidas sem levar gols. Talvez seja hora de olhar mais para a base, garotos que gostam do clube e querem mostrar serviço.
Acredito que essa seria a provável solução seria essa: olhar para os garotos do Galo. Vamos que vamos.
Passados alguns anos, a pergunta continua a mesma: o que falta ao Galo? Para alguns, era a falta de “bala na agulha” para grandes contratações. Em 2010, vieram Vanderlei Luxemburgo, Diego Souza (esses buscados no aeroporto pela massa), Daniel Carvalho e Fábio Costa, só pra citar alguns. Depois de um início animador, com a conquista do Campeonato Mineiro, mais um fracasso na Copa do Brasil, e a situação delicada no Brasileiro.
Depois de muito resistir, o presidente Alexandre Kalil dispensou Luxemburgo e trouxe o badalado Dorival Júnior. Com a faca no pescoço ele fez o time jogar o suficiente para não ser rebaixado e algumas partidas memoráveis, como a virada contra o Corinthians, a sensacional vitória sobre o rival (e freguês, porque não?) Cruzeiro e a goleada sobre o Flamengo.
Veio 2011 e a expectativa era boa, porém, os mesmos erros levaram a perda do Campeonato Mineiro, eliminação vexatória na Copa do Brasil e uma campanha pífia no Brasileiro: 8 derrotas, 4 vitórias e 3 empates em 15 rodadas. Muito se discute sobre a demissão do Dorival, e eu sou mais que apoio essa ideia. Acho que ele deve deixar o clube e seguir outro rumo, porque apesar de ser bom profissional, não deu “liga” ao time do Galo.
O problema de demiti-lo é a falta de opção no mercado. Dos grandes treinadores, uma ótima opção seria Levir Culpi, mas ele está tranqüilo no Japão e não sei se estaria disposto a assumir o Galo agora. No mercado nacional a coisa piora porque os disponíveis são os questionados Cuca, Paulo César Carpegiani e Dunga e acho que nenhum dos três tem o perfil que o Galo precisa.
Nesse mar de dificuldades, pelo menos uma coisa boa: o time júnior do Galo venceu hoje (7 de agosto) a taça Bh, segundo torneio mais importante da categoria no país. Bernard, camisa 10 e craque do time, foi o autor do gol da vitória contra o Fluminense. O Galinho fez campanha impecável , vencendo as nove partidas sem levar gols. Talvez seja hora de olhar mais para a base, garotos que gostam do clube e querem mostrar serviço.
Acredito que essa seria a provável solução seria essa: olhar para os garotos do Galo. Vamos que vamos.
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Resolvi postar de novo....
Vergonha e raiva
Ontem (6, quarta) fui dormir de cabeça inchada. Deitado, com o rádio sintonizado na Itatiaia, enquanto ouvia o comentário do jornalista Júnior Brasil na resenha esportiva, tentava entender como o Galo conseguiu ser eliminado da Copa do Brasil pelo “tradicionalíssimo” Grêmio Prudente, lanterna do Campeonato Paulista. Com a cabeça no travesseiro e o rádio já desligado, o sentimento foi uma mistura de vergonha e raiva.
Para refletir
Como bem disse um torcedor ontem no quadro “Seu nome, seu bairro”, do repórter feito sempre após as partidas pelo repórter Thiago Reis: “Torcer para o Galo é um exercício diário de paciência”. Sábias palavras. Espero que Alexandre Kalil, Eduardo Maluf e Dorival Júnior tenham ouvido essa declaração, porque o amor do atleticano ao clube não acaba, mas paciência, essa sim, tem limite.
#diadojornalista
Hoje é dia do jornalista. Apesar das pedras no caminho, da pressão do dia-a-dia e de algumas desilusões, tenho orgulho em seguir essa profissão. Mesmo com a correria e a constante sensação de que alguma coisa ficou para trás, é boa a sensação de ter me esforçado para informar da melhor maneira possível. Coisas que só quem já provou ou prova diariamente desse vício sabe o que são.
#prontofalei
O presidente da Câmara, Pastor Carlinhos (PV) não poupou críticas ao colega de partido e prefeito Gustavo Prandini. Na opinião do vereador, o chefe do Executivo foi um dos grandes culpados na polêmica da retirada/volta do crucifixo no plenário da Câmara. Essa discussão promete...
Aqui tem mais
Mais comentários sobre a política monlevadense podem ser acessados em twitter.com/ulisses_jor e http://www.facebook.com/ulisses.nascimento#!
Ontem (6, quarta) fui dormir de cabeça inchada. Deitado, com o rádio sintonizado na Itatiaia, enquanto ouvia o comentário do jornalista Júnior Brasil na resenha esportiva, tentava entender como o Galo conseguiu ser eliminado da Copa do Brasil pelo “tradicionalíssimo” Grêmio Prudente, lanterna do Campeonato Paulista. Com a cabeça no travesseiro e o rádio já desligado, o sentimento foi uma mistura de vergonha e raiva.
Para refletir
Como bem disse um torcedor ontem no quadro “Seu nome, seu bairro”, do repórter feito sempre após as partidas pelo repórter Thiago Reis: “Torcer para o Galo é um exercício diário de paciência”. Sábias palavras. Espero que Alexandre Kalil, Eduardo Maluf e Dorival Júnior tenham ouvido essa declaração, porque o amor do atleticano ao clube não acaba, mas paciência, essa sim, tem limite.
#diadojornalista
Hoje é dia do jornalista. Apesar das pedras no caminho, da pressão do dia-a-dia e de algumas desilusões, tenho orgulho em seguir essa profissão. Mesmo com a correria e a constante sensação de que alguma coisa ficou para trás, é boa a sensação de ter me esforçado para informar da melhor maneira possível. Coisas que só quem já provou ou prova diariamente desse vício sabe o que são.
#prontofalei
O presidente da Câmara, Pastor Carlinhos (PV) não poupou críticas ao colega de partido e prefeito Gustavo Prandini. Na opinião do vereador, o chefe do Executivo foi um dos grandes culpados na polêmica da retirada/volta do crucifixo no plenário da Câmara. Essa discussão promete...
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domingo, 13 de fevereiro de 2011
Tardelli fez a diferença no clássico
Tardelli resolveu o jogo: marcou três vezes e mostrou muita categoria
Crédito: Eduardo Guzanshe / Em / D.A Press
Depois de quase três anos no Atlético, a estrela de Diego Tardelli finalmente brilhou em um clássico contra o Cruzeiro. Já estava passando da hora do camisa 9 do Galo fazer a diferença em uma partida tão importante.
Teve as qualidades fundamentais de um legítimo matador: categoria, persistência e frieza na hora de finalizar.
Ajustes
A vitória no clássico não pode mascarar alguns erros da equipe. O Atlético ainda toma muitos gols pelo alto e a zaga tem dificuldades com jogadores rápidos , mas o Dorival Júnior pode ajustar o time.
As perspectivas para esta temporada são as melhores possíveis. Com um time rápido e eficiente, o Galo tem tudo para chegar bem e conquistar campeonatos importantes em 2011.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Prandini congela passagem
Crédito: Ulisses Nascimento / Jornal A Notícia
Prandini anuncia congelamento da passagem aos secretários e à imprensa
O prefeito Gustavo Prandini (PV) anunciou hoje (31) de manhã durante coletiva de imprensa o congelamento do preço da passagem de ônibus por um ano. A decisão vai contra o que foi sugerido pelo Conselho Municipal de Transporte (CMT), que queria um reajuste de 11,5%: os valores subiriam dos atuais R$1 na tarifa social, R$2 no Ensconcard e R$2,50 no dinheiro para R$1,10, R$2,50 e R$2,80.
Prandini avalia que faltam dados técnicos que possam embasar o aumento na tarifa. Ele aceitou duas sugestões da Associação dos Usuários do Transporte Coletivo de João Monlevade (Autcom): a criação de uma comissão mista e independente com representantes de vários setores e a contratação de uma consultoria especializada para analisar a planilha de custos da Enscon.
A matéria completa pode ser conferida amanhã em http://www.anoticiaregional.com.br
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