A goleada impiedosa do Barcelona sobre o Santos na final do Mundial de Clubes da Fifa no último domingo (18) trouxe uma série de reflexões. A principal talvez seja se o Brasil ainda tem o melhor futebol do mundo.
Sinceramente, acho que não. A vitória catalã foi um verdadeiro baile, porém, mais importante que isso, impôs um choque de realidade.
Muita gente se pergunta "Como eles conseguem?". Há quem diga que o fator principal para montar esse que já entrou para a história como um dos melhores times de futebol que o mundo já teve é o dinheiro. Essa foi uma das perguntas feitas ao técnico espanhol Pep Guardiola.
Do alto de sua simplicidade ele respondeu: "Nove dos onze jogadores que iniciaram a partida foram formados nas categorias de base do clube, a custo zero".
Outra afirmação feita por Guardiola, que era volante do time na década de 1990 e jogou com Romário, foi a que a seleção brasileira jogava antigamente como o Barça faz hoje.
Não precisava dizer mais nada. É hora de repensar o futebol brasileiro. Até a Copa dá tempo de se modernizar, implantar uma filosofia que valorize nossas características sem esquecer o que acontece ao redor do mundo.
Nesse ponto a derrota do Santos - por favor entendam, não quero e nem tenho a meta de fazer chacota com time nenhum - foi providencial.
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