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terça-feira, 12 de novembro de 2013

Belezas do Rio - A série continua.....

Bom dia leitoras e leitores. Conforme publicado aqui na semana passada, continuo a pequena série de textos sobre minhas impressões a respeito do Rio de Janeiro. Boa leitura!

Passeio pela História

Meu segundo dia na capital carioca foi dedicado a passar por lugares que fazem parte da história, da própria cidade e do país. Após dez minutos de ônibus, deixei Santa Tereza e cheguei à Lapa, sem dúvida, um lugar obrigatório para quem visita o Rio. O bairro ainda guarda muitas características que o tornaram notório, entre elas, os imóveis antigos, muitos bares e casas de shows (o lendário Circo Voador é um deles), e claro, o Aqueduto da Carioca, ou simplesmente, os belíssimos Arcos da Lapa.  

Foi bacana por os pés no mesmo lugar por onde passou a nata do samba: Cartola, Noel Rosa, Nelson Cavaquinho.... Foi uma emoção diferente, senti que estava passeando pela história ao lembrar da monografia produzida durante o curso de Comunicação Social, em que o tema era "O Samba como instrumento de Comunicação no Governo Vargas - 1930/1945". Sem dúvidas, vai ficar na memória.

O passeio não parou por aí. Depois de uma rápida caminhada, cheguei à Cinelândia, bem no centro da cidade, um conjunto de quarteirões que abriga, entre outros prédios, o Theatro Municipal do Rio, a Câmara de Vereadores, a Assembleia Legislativa e a Biblioteca Nacional.

Bem, como eu vi muita coisa por lá, conto o restante no próximo texto... Até lá.  


Os belíssimos Arcos da Lapa - Crédito: Arquivo Pessoal 

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Belezas do Rio - uma pequena série


Caríssima leitora, caro leitor, hoje inicio uma pequena série de textos sobre minha viagem ao Rio de Janeiro, lugar que eu sonhava conhecer desde criança.


Sob as bençãos do Cristo

Uma das grandes curiosidades que tinha na vida, em termos de viagem, era sobre o Rio de Janeiro. Lugar que tantas vezes foi tema de pesquisas e estudos, inclusive na monografia escrita para o curso de Comunicação Social.

Depois de adiar várias vezes esse passeio, fiz umas economias, planejei e finalmente parti para conhecer a Cidade Maravilhosa. E não é clichê. Aquele lugar realmente tem milhares de encantos, logo na chegada é fácil perceber. Ainda no avião, fiquei feito menino em loja de brinquedos, impressionado, sem saber para qual lado olhar.

Depois que a aeronave chegou ao aeroporto Santos Dumont, disse pra mim mesmo: finalmente estou no Rio. Meu primeiro passeio foi ao Cristo Redentor, um dos principais pontos turísticos da cidade. O trem ia devagar subindo o Cosme Velho em direção ao alto do Corcovado. Turistas, a maioria estrangeiros,  de tempos em tempos, formavam um coral de admiração a cada bela paisagem descortinada em meio à floresta "OHHHHH". Coisa de cinema.

Típico mineiro, eu estava ressabiado com um aviso que recebi ainda na estação. "Senhor, recebemos a informação que está chovendo lá em cima, talvez não dê pra ver o Cristo. A cidade, muito provavelmente, o senhor não verá", disse o rapaz que coordenava a fila de embarque do trem.

Para a minha sorte, deu pra ver o Cristo - realmente algo impressionante - e boa parte das belezas desse Rio de Janeiro tão lindo. Lá em cima eu lembra dos versos de uma canção de Djavan, chamada Delírio dos Mortais. "Com esse poder, outra cidade não há, não consigo pensar em duas, é muito fácil sentir a mão de Deus em tudo". Foram 40 minutos de pura contemplação, vendo a mais de 700 metros várias belezas desse lugar mágico que Deus me permitiu conhecer. Em breve mais um texto sobre a viagem ao Rio.

Abaixo, uma recordação da visita ao Cristo Redentor. Crédito: Arquivo Pessoal / Ulisses Nascimento

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Belo Horizonte: capital do futebol brasileiro em 2013

Bom dia leitora, bom dia leitor.

Depois de um longo tempo com essa página praticamente desativada, estou de volta, e retorno para falar do esporte mais popular do mundo. O futebol está no nome do blog, então, não há como fugir.

Escrevo esse artigo com a grata satisfação de ver o estado de Minas Gerais "sobrando" no futebol brasileiro em 2013. No primeiro semestre, vi o Galo - meu time do coração desde criança - levantar o troféu da Copa Libertadores da América. Apesar de todo o sofrimento, cada segundo dessa conquista valeu a pena. Era um título esperado há algum tempo e que foi parar na sede do clube em Lourdes com toda a justiça.

No segundo semestre, quem tem se destacado é o Cruzeiro - arquirival, time pelo qual não tenho qualquer simpatia, mas, respeito, pelo fato de bons amigos serem adeptos - líder disparado do Campeonato Brasileiro. Muito bom ver Minas Gerais com esse destaque no cenário nacional.

Dia desses, assistindo a um programa esportivo na TV, ouvi de um comentarista uma frase interessante "O eixo Rio-SP quebrou". Se quebrou não sei, mas, que, enfraqueceu, não há discussão. Depois de décadas, há a possibilidade de nenhum time desses estados jogarem a Libertadores. Realmente, é uma mudança e tanto.

Que os nossos dirigentes aproveitem esse momento excelente para melhorar a estrutura dos clubes, reivindicar patrocínios e cotas de TV mais vantajosos e sigam bons planejamentos para continuar montando times competitivos.

Tomara que o bom momento do futebol mineiro não seja mero "fogo de palha". E que o Galo tenha mais conquistas relevantes que o rival..... hehehe. Bom, deixando a rivalidade um pouquinho de lado, viva o futebol mineiro.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

STF nega recurso ao ex policial Vitor Renato Murta, acusado de matar mecânico em 2006

Morte de Marcelo Pereira, o "Boca", completou sete anos no mês de agosto; caso comoveu a cidade

STF nega recurso ao ex policial Vitor Renato Murta, acusado de matar mecânico em 2006


O Supremo Tribunal Federal (STF) negou o agravo de instrumento interposto pela defesa do policial Vitor Renato Murta, acusado de matar o mecânico e motociclista Marcelo Gomes Pereira, o "Boca", em 2006. A decisão, do ministro Luiz Fux, relator do processo, foi publicada no dia 27 de maio.  O objetivo do agravo era a reformar a decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que não admitiu o recurso extraordinário interposto pelo ex-policial.


No dia 27 de agosto de 2006, Marcelo Gomes Pereira "Boca",  de 36 anos, foi baleado pelo policial militar Vitor Renato Murta enquanto passava de moto em frente à Igreja Nossa Senhora da Conceição, na avenida Getúlio Vargas, em Carneirinhos.


O PM alegou que o motociclista estaria fazendo manobras perigosas, ignorou a ordem para parar a moto e pôs a mão na cintura, dando a impressão de que estava armado. O policial contou ter atirado por sentir que sua integridade física estava ameaçada. Marcelo Pereira morreu no dia 29. O caso gerou grande comoção em João Monlevade. O velório atraiu milhares de pessoas, várias manifestações populares foram feitas e o julgamento do PM, a pedido da defesa, foi realizado em Belo Horizonte.


Em novembro de 2010, Vitor Renato Murta foi condenado a doze anos de prisão por homicídio duplamente qualificado. Ele foi exonerado da Polícia Militar de Minas Gerais.


A decisão do STF manteve a pena de doze anos de reclusão e a exclusão da corporação ao ex policial militar. "No caso sub examine, trata-se de policial militar condenado pela Justiça comum à pena de 12 (doze) anos de reclusão, oportunidade em que foi aplicada a pena de perda de graduação, como efeito secundário da condenação, da perda de função da perda da função pública. Consoante demonstrado, sendo competente a Justiça comum para o julgamento do presente feito, também é de sua competência decidir sobre a perda da graduação, sem que isso constitua violão ao artigo 125, § 4º, da Constituição Federal. NEGO SEGUIMENTO ao recurso com fundamento no artigo 21, § 1º do RISTF", cita a decisão.
O ministro Luiz Fux menciona na decisão que o artigo 92 do Código Penal prevê a decretação da pena acessória da perda de cargo público como efeito secundário da condenação sem a necessidade de procedimento específico para esse fim.



Sete anos de lembranças
Todo dia 27 de agosto um ritual se repete para a família Gomes Pereira: é o momento de homenagem a Marcelo, o Boca. Esse ano, uma faixa foi estendida na porta da casa de número 121 da rua Oliveira Couto, no bairro Nossa Senhora da Conceição, onde ele morou e ainda vivem a mãe e outros familiares do mecânico. "Nunca deixar apagar esta linda página no livro da vida chamada Marcelo, nosso eterno 'Boca'. Saudades". O Diário entrou em contato com familiares do motociclista para saber a opinião deles a respeito da decisão do STF. Irmã de Marcelo, a manicure Joana Gomes Pereira afirmou que recebeu a informação no dia da homenagem. "Sinto que a justiça foi feita. Muita gente dizia que não ia dar em nada, mas, o resultado está aí. Graças a Deus, à força da família e da sociedade, devido à grande comoção que houve na época", avalia, lembrando do velório do irmão, que atraiu milhares de pessoas.


Para a manicure, o caso serve de lição para que excessos sejam evitados. "Nada vai trazer o Boca de volta, mas, a decisão serve de exemplo. Um policial que honra a farda e tem postura não teria agido daquela forma", pontua. Joana Pereira traz na memória os últimos momentos passados ao lado do irmão. "Ele chegou em casa e pediu socorro, me disse que um policial tinha atirado nele. Se ele não tivesse contado, o caso teria terminado em impunidade", explica.


A dona de casa Dalila Gomes Pereira (foto à esquerda), mãe do motociclista, conta como tem sido a rotina depois do crime. "Até hoje a tristeza é grande. A gente acostuma, mas, não esquece. Ainda tenho muita angústia. Perder um filho é triste, e dessa forma, mais triste ainda", relata emocionada. Prova de que as lembranças estão presentes no dia-a-dia está na sala da casa: um retrato de Marcelo está no alto de uma das paredes, ao lado de imagens religiosas.  Dalila Pereira conta que no dia em que foi baleado, um domingo, o mecânico prometeu ir à missa."Ele não tinha ido à igreja de manhã e falou que ia mais tarde. Quando ele chegou, eu estava rezando. Perguntei a ele se ele queria jantar para ir à missa, ele só pediu que eu continuasse as minhas orações", recorda.


O mecânico era o segundo mais novo em uma família de onze irmãos. Manoel Gomes Pereira, o pai (já falecido), era de Araçuaí, no norte do estado, se casou com Dalila Gomes Pereira, nascida em Salvador, capital da Bahia, na década de 1950. Antes de se mudar para João Monlevade, eles viveram em Governado Valadares, onde Manoel atuou como militar.

Crédito da foto: Ulisses Nascimento / Diário de Itabira


domingo, 20 de janeiro de 2013

Arnold Schwarzenegger continua em forma

Um antigo ditado diz que quem é rei nunca perde a majestade. Não uso muito essa expressão, mas concordo com a essência de quem aprende determinado ofício não o esquece fácil. Foi o que aconteceu com Arnold Schwarzenegger, sempre lembrado por clássicos filmes de ação como O Exterminador do Futuro, Efeito Colateral e Queima de Arquivo, para citar alguns.

Ontem (19), estive no Shopping Cidade, em Belo Horizonte e assisti ao mais novo filme do ator que ficou longe de Hollywood por algum tempo devido à sua atuação na política (foi governador do estado norte-americano da Califórnia). "O Último Desafio" - The Last Stand, no título original - conta a história de Ray Owens, um xerife quase aposentado em uma pequena cidade que é obrigado a voltar à ativa para evitar que o temido traficante Gabriel Cortez (Eduardo Noriega) fuja para o México.

Em resumo, um bom roteiro, produção bem feita, algumas piadas sobre o protagonista - hoje com 65 anos - e tiros, muitos tiros. O mais legal do filme é o carro usado por Cortez: apresentado simplesmente como "Zero One", é mais rápido que um helicóptero. Para não comer poeira, o xerife usa um Camaro.

 Com certeza os dois veículos não fariam feio em qualquer disputa do também clássico "Velozes e Furiosos".

O elenco do filme conta ainda com Luis Guzman, Rodrigo Santoro, Forest Whitaker e as belas Christiana Leucas e Jaimie Alexander.

Como escrevi no título, Scharwarznegger não decepciona nessa produção. O ator continua em plena forma

Para quem gosta de ação, O Último Desafio é uma boa pedida


segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Messi, de novo, melhor do mundo

A transmissão da entrega da Bola de Ouro da Fifa na TV, pelo horário brasileiro, é só às 16h, porém, permitam-me um simples exercício de futurologia.

O argentino Lionel Messi, camisa 10 do Barcelona, será eleito, pela quarta vez consecutiva, o melhor jogador de futebol do planeta. Seus concorrentes, o espanhol Andres Iniesta, companheiro no Barça, e o português Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, são craques indiscutíveis, porém, não serão páreo para "La Pulga" dessa vez.

Se falarmos de títulos na temporada, Iniesta e Cristiano Ronaldo tiveram mais destaque. O primeiro fez parte do esquadrão espanhol que venceu a Eurocopa, com direito a goleada impiedosa (4x0) sobre a tradicional Itália na final. O segundo liderou o Real Madrid na conquista do Campeonato Espanhol, com direito a grande atuação e gol no clássico disputado no Camp Nou.

Porém, Messi quebrou um recorde de 40 anos. Ele superou a marca do alemão Gerd Muller, que havia marcado 85 gols em 1972. O argentino foi às redes 91 vezes - isso mesmo, caro (a) leitor (a) - em 2012, pelo Barcelona e seleção argentina.

A quarta Bola de Ouro seguida será um marco, afinal, Messi vai ultrapassar Ronaldo Fenômeno e o franco-argelino Zinedine Zidane, dois monstros do futebol mundial que receberam o prêmio três vezes e estão em qualquer lista dos melhores que eu vi jogar.

Lionel Messi, definitivamente, parece ter vindo de outro planeta.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Djavan, Gil e o Ano Novo

Caro (a) leitor (a), bom dia. Gostaria de agradecer a parceria de vocês em 2012 e desejar um 2013 de muitas realizações, que seja um ano muito abençoado por Jesus Cristo. Hoje vou falar de música. Recentemente assisti dois DVD´s muito bons. O primeiro é Ária, de Djavan. Gravado no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, traz canções de cd do mesmo nome - um raro projeto em que Djavan foi somente intérprete e apresenta interessantes versões de clássicos da MPB e da música mundial, como Fly me to the moon (imortalizada por Frank Sinatra), La Noche (Henrique Eredia/Juan Jose Suarez), Brigas Nunca Mais (Tom Jobim), Palco (Gilberto Gil) e Disfarça e Chora (Cartola), só pra citar alguns - e uma seleção de seus grandes sucessos: Oceano, Te Devoro, Pétala, Flor de Lis e Linha do Equador. Mesmo com banda enxuta - André Vasconcellos no baixo, Marcos Suzano na percussão e Torquato Mariano na guitarra e violão - o show não decepciona, porque os arranjos ficaram ótimos e a ligação de Djavan com a plateia também ajuda muito. O outro DVD é Máquina de Ritmo e Concerto de Cordas, o trabalho mais recente de Gilberto Gil. Com a participação da tradicional Orquestra Petrobras Sinfônica, o compositor baiano chega a um bom resultado mesclando acústico e elétrico. O registro serve de comemoração para os 70 anos de Gil, completos em junho de 2012 As melhores canções - 15 no total - são Máquina de Ritmo, Eu vim da Bahia, Futurível e Andar com Fé. Em suma, vale a pena conferir esses dvd´s.
Gilberto Gil em Máquina de Ritmo e Concerto de Cordas: trabalho integrou as comemorações dos 70 anos desse gênio da MPB Foto: O Globo