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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Ministério Louka Fé no Stamtich Bar

Leitores e leitoras, boa tarde. Hoje, as 21h30, o Ministério Louka Fé se apresenta no Stamtich Bar (antigo Lapa 40). Conto com vocês lá. Muito obrigado.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Vitória pra continuar acreditanto

O triunfo do Galo sobre o Fluminense ontem, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro, tem vários significados. Pelo menos pra esse que vos escreve. O Atlético foi muito bem no jogo por vários motivos: a sintonia fina com a massa, que mais uma vez deu show nas arquibancadas, a paciência em tocar a bola pra criar as melhores oportunidades, o ótimo futebol mostrado - mais uma vez - por Bernard, Leandro Donizete, Leonardo Silva, Jô e Ronaldinho Gaúcho, que em Minas voltou à sua melhor forma e tem feito a diferença. Vamos ao que esse jogo representou: o alvinegro diminuiu a diferença para o Fluminense, mostrou que pode dar trabalho até o fim na disputa do título e prova que no Independência vai ser muito difícil alguma equipe arrancar três pontos. Parabéns à torcida, que apoiou do início ao fim e optou por um protesto inteligente contra a péssima arbitragem - olha ela aí - que, por coincidência (será???) tem ajudado o tricolor carioca, à diretoria chefiada pelo presidente Alexandre Kalil, que oferece a melhor estrutura do Brasil e aos atletas, que resgataram o respeito pelo futebol do Galo. Foi um jogo emocionante do início ao fim: o Atlético partiu pra cima, e o Flu, ali, na dele, deixando o tempo passar e especulando nos contra-golpes. Tática que deu certo duas vezes, mas que não foi o suficiente pra segurar o mais tradicional de Minas. Agora é seguir nesse ritmo, vencendo cada jogo com talento e raça. Dessa forma, ainda acredito no título brasileiro de 2012.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

O carioca Rene Silva, 18, é um dos melhores exemplos de como as redes sociais tem transformado radicalmente o jornalismo. Ele foi testemunha de um dos fatos mais impressionantes dos últimos anos no Brasil: a fuga de traficantes do Complexo do Alemão e a pacificação da comunidade pela Polícia. Enquanto o mundo estava curioso para saber o que acontecia na favela, Rene contava cada detalhe pelo twitter. A vida do garoto mudou radicalmente a partir daí. Essa e outras experiências ele conta em entrevista exclusiva concedida ao Blog do Ulisses. Boa leitura.
1)Há quanto tempo você atua na Complexo do Alemão como jornalista? Como surgiu o jornal Voz da Comunidade? Eu já atuo no alemão há 7 anos com o jornal Voz da Comunidade. Em 2005 estudei na escola municipal Alcides de Gasperi e participava do Jornal escolar criado pelo grêmio estudantil. Alguns meses depois do sucesso daquele jornal da escola, pensei em fazer um pra comunidade onde eu moro pra tentar resolver também os problemas sociais. 2)Quais são os maiores desafios de atuar nessa profissão na comunidade? Um dos maiores desafios para atuar nessa área ainda mais dentro da comunidade é o cuidado do assunto que se vai falar. Antigamente quando era ainda na época do trafico, a gente nunca falava deles nem da policia. Hoje com a ocupação da UPP nas comunidades é muito difícil não falar das ações que estão fazendo até porque é o governo que faz também e acaba trazendo melhorias pra gente. Quero muito um dia que o jornal seja só de notícias boas, mas infelizmente ainda tem muitos problemas sociais para serem resolvidos e precisamos até de mais pessoas com voz da comunidade. 3)Sua vida mudou completamente quando ocorreu a pacificação do Complexo do Alemão. Como foi transmitir o que acontecia ali para milhões de pessoas naquele momento tão tenso? Foi um dos momentos mais importantes da minha vida. Quando comecei a publicar aquilo que acontecia aqui na comunidade, as pessoas começaram a acompanhar tudo que acontecia... Deu uma tensão maior até por conta do número de pessoas que não parava de aumentar. De 180 seguidores, chegamos a 30 mil em menos de 24h. Tudo que acontecia aqui a gente publicava com a visão de morador. Nunca denunciando por onde a policia e nem o traficante passava, sempre informando. 4)O que você pretende fazer nos próximos anos como jornalista? Pretendo criar novos jornais comunitários em varias comunidades do Rj e quem sabe do Brasil afora?! E também quero tornar o Alemão um exemplo de sustentabilidade para o mundo com projetos sociais sustentáveis. 5)Como está sendo a experiência como consultor da TV Globo? Está sendo muito legal, gosto muito do que faço lá. Ajudo bastante com idéias, sugestões e aprendo muito com profissionais de diversas áreas que agora tenho contato. 6)Pretende atuar na TV como jornalista ou pensa em outra forma? Ainda não pensei sobre isso, mas faço participações especiais em novelas mostrando o meu trabalho aqui do alemão. 7)Como foi representar o Brasil na época das Olimpíadas na Inglaterra? Foi uma emoção muito grande!!! Representar nosso país e mostrar nossa cultura da favela. Foi minha primeira viagem internacional e a coca-cola me proporcionou essa felicidade. Sou grato à eles, sempre. Ao meu Deus pela sabedoria. 8)Obrigado pela entrevista Rene. Por favor, deixe uma mensagem para os leitores do Blog do Ulisses. A mensagem que eu deixo para os leitores é "Dêem voz à suas comunidades! Façam as pessoas ao seu redor sentirem-se importantes, é o que elas realmente são. Temos que dar voz à aos invisíveis".

domingo, 7 de outubro de 2012

Errar, aprender e seguir em frente Uma das maiores virtudes que um ser humano pode ter é a de reconhecer erros. Ter a humildade de avaliar que fez algo que não foi certo e tentar reparar a situação é algo importantíssimo em nossa vida, mas ultimamente tem sido um artigo raro. Semanas atrás, errei com uma pessoa que gosto e considero muito mas muito mesmo. No mesmo dia em que fiz uma declaração extremamente infeliz sobre ela e percebi que aquilo foi extremamente ruim, a procurei para dizer que errei. Não foi fácil. Não porque eu tenha alguma resistência a pedir que alguém releve algo que fiz, mas por ter de encarar a situação de frente. Pensei: situações drásticas pedem medidas drásticas. Depois de uma longa conversa e vários pedidos de desculpas, fui embora com a certeza de que fiz tudo o que estava a meu alcance para que o clima entre nós melhorasse. Não nos falamos com a mesma frequência de antes, e isso é algo em que tenho pensado muito nos últimos dias e lamento profundamente. Espero, sinceramente, que um dia tenhamos a amizade de antes. Várias experiências vividas este ano me levaram a concluir que reconhecer um erro não nos deixa menores, ao contrário, isso traz crescimento e nos permite caminhar com a consciência leve e limpa.