Você já ouviu falar de Jason Russell? E de Joseph Kone? Se não tem ideia de quem sejam eles, não se assuste. Você ainda verá ou ouvirá esses nomes, seja na TV, no rádio, no jornal ou na internet.
O primeiro é criador de uma ONG chamada Invisible Children (crianças invisíveis) e usa as redes sociais e produziu um documentário para lançar luz sobre o guerrilheiro Joseph Kony, líder de um grupo chamado Exército de Resistência do Senhor (LRA, na sigla em Inglês), que luta contra a ditadura de Yoweri Museveni, em Uganda, na África.
Kony é acusado de sequestrar meninas e meninos para usá-los como escravas sexuais e soldados.
Jason Russell fez barulho com o documentário "#STOPKONY 2012". O senso de urgência apresentado por ele é tocante, porém, os críticos não deixam de fazer ressalvas.
A ONG pede apoio financeiro, por meio da venda de kits, e incentiva para que as pessoas ao redor do mundo se mobilizem para que a comunidade internacional continue na caça a Kony. A crítica maior é que toda essa mobilização pode conferir mais poder ao atual mandatário de Uganda, e no final não teria nenhum efeito prático.
Debates à parte, certo é que vivemos numa época em que a comunicação desconhece barreiras ou fronteiras. No caso deste documentário, bastou um documentário bem produzido e uma causa que desperta sensibilidade para que um drama nos confins da África ganhasse notoriedade e passasse a ser encarado como missão de todas as pessoas preocupadas com um mundo melhor.
O link do documentário - para quem ainda não viu, é muito bom - está abaixo.
Vale a pena conferir para pelo menos se inteirar sobre um dos assuntos mais comentados atualmente na rede mundial de computadores.
http://www.youtube.com/watch?v=udIhlFD_jVQ
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