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quarta-feira, 7 de julho de 2010

Dilma e as propostas radicais




Com o início oficial da campanha eleitoral essa semana, os candidatos á presidência da República foram obrigados a enviar seus planos de governo ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O que chamou a atenção foram as propostas entregues pela assessoria da candidata petista, a ex-ministra Dilma Rousseff.

Entre os planos em um eventual governo destacam-se a redução da jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais, a tributação de grandes fortunas e o controle social dos meios de comunicação. Devido ao burburinho causado pelos petistas mais moderados e críticos da ex-ministra, o documento foi trocado por um papel mais light, sem os pontos polêmicos.

É bom ligar o sinal de alerta. Qualquer plano de amordaçar a imprensa deve ser entendido como uma grave ameaça á liberdade de expressão, prevista na Constituição. Não é de se admirar que a campanha petista tenha um plano desses em mente. Em janeiro do ano passado, o presidente Lula disse em entrevista á Revista Piauí, que não gosta de ler jornais e que as notícias lhe dão azia.

Natural para quem teceu elogios rasgados a Fidel Castro (Cuba), é amigo de Hugo Chávez (Venezuela) e visitou recentemente Mahmoud Ahmadinejad, o sanguinário presidente do Irã, os três dos mais problemáticos quando o assunto é a relação governo /atuação de jornalistas. É bom ter cuidado com os radicais e suas propostas mirabolantes.

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