O jornal "Estado de Minas" foi multado em R$7.000 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por propaganda eleitoral antecipada para o candidato do PSDB á presidência, José Serra.
Quem decidiu pela multa foi a ministra substituta Nancy Andrighi, depois de julgar representação deo Ministério Público Eleitoral contra uma reportagem do EM veiculada no dia 10 de abril, que continha material publicitário de campanha. Para a ministra, o jornal estrapolou seu papel de formar opinião, fazendo propaganda em favor de um candidato.
O EM pode recorrer da decisão no Plenário do TSE, integrado por sete ministros.
Não é muito lembrar que o EM tem uma ligação estreita com o ex-governador Aécio Neves (PSDB), candidato ao Senado e amigo de Serra. Ia chegar o dia que isso iria passar de um simples detalhe.... (foto abaixo)
Foto: EM/D.A Press
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quarta-feira, 14 de julho de 2010
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Dilma e as propostas radicais
Com o início oficial da campanha eleitoral essa semana, os candidatos á presidência da República foram obrigados a enviar seus planos de governo ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O que chamou a atenção foram as propostas entregues pela assessoria da candidata petista, a ex-ministra Dilma Rousseff.
Entre os planos em um eventual governo destacam-se a redução da jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais, a tributação de grandes fortunas e o controle social dos meios de comunicação. Devido ao burburinho causado pelos petistas mais moderados e críticos da ex-ministra, o documento foi trocado por um papel mais light, sem os pontos polêmicos.
É bom ligar o sinal de alerta. Qualquer plano de amordaçar a imprensa deve ser entendido como uma grave ameaça á liberdade de expressão, prevista na Constituição. Não é de se admirar que a campanha petista tenha um plano desses em mente. Em janeiro do ano passado, o presidente Lula disse em entrevista á Revista Piauí, que não gosta de ler jornais e que as notícias lhe dão azia.
Natural para quem teceu elogios rasgados a Fidel Castro (Cuba), é amigo de Hugo Chávez (Venezuela) e visitou recentemente Mahmoud Ahmadinejad, o sanguinário presidente do Irã, os três dos mais problemáticos quando o assunto é a relação governo /atuação de jornalistas. É bom ter cuidado com os radicais e suas propostas mirabolantes.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Comercial pé frio
Na peça publicitária feita pela Nike, vários craques aparecem na seguinte situação: decidir um jogo para ser idolatrado ou falhar e ser esquecido para sempre. O curioso é que nenhum dos atletas que participaram dessa propagadanda se destacou no Mundial.
Vai saber porque né?!
Confira o vídeo:
Vai saber porque né?!
Confira o vídeo:
Questão de cultura
O futebol, sem dúvida alguma, mexe - e muito - com a emoção do público. Não preciso nem explicar muito, é algo facilmente perceptível. Vamos ao ponto central da discussão: Brasil e Argentina são países que amam o jogo, respiram o esporte 24 horas por dia. Mas existe uma certa diferença entre nós e os hermanos. É só observar como foi a recepção dos times depois das derrotas na África do Sul.
As duas equipes saíram na mesma fase (quartas-de-final), mas parecia que a Argentina - goleada de forma indiscutível pela Alemanha por 4 a 0 - tinha voltado com a taça, devido a festa dos torcedores albicelestes (foto 1). Além de apoiar o grupo, a multidão pedia a permanência de Diego Maradona á frente da equipe.
Já no Brasil, a coisa foi bem diferente. Parte da delegação desembarcou no Rio de Janeiro, e foi obrigada a ouvir muito. Felipe Melo - que deu passe sensacional para o gol de Robinho no primeiro tempo, mas caiu de produção no segundo e acabou expulso - foi o mais cobrado. Outro que teve a paciência testada foi o ex-aulixiar técnico Jorginho. O lateral da seleção em 1994 estava tenso e discutiu com repórteres.
(foto 2)
Acredito que as reações frente a uma situação muito parecida é uma questão de cultura. Enquanto os argentinos reconheceram o esforço de sua seleção e acreditam em uma campanha melhor em 2014, os brasileiros cobram a seleção como se o destino do país estivesse em jogo nas quatro linhas.
Não é de se admirar que a cada quatro anos o Brasil fique grudado na telinha esperando a taça de campeão do mundo. Deveríamos pensar um pouco em uma frase dita há alguns anos por alguém do meio esportivo: "O futebol é a coisa mais importante das menos importantes".
Futebol é apenas um jogo, ou um pouco - nada, quem sabe - mais que isso.
O Homem do jogo
A festa para nós, brasileiros, acabou. Agora é hora de falar sobre o que aconteceu no jogo. Prefiro não apontar culpados, crucificar esse ou aquele. O Brasil jogou bem no primeiro tempo e poderia até definir a classificação.
Não aproveitou as chances, voltou mal na segunda etapa e levou dois gols. O meia Sneijder foi o homem do jogo, ou "Men of the match", como define a Fifa, por votação em seu site.
Tímido no primeiro tempo, ele chamou a responsabilidade na parte complementar, flutuou bem pelas intermediárias e comandou as jogadas de ataque da laranja. Foi o carrasco da vez.
Abaixo, vídeo com os melhores momentos da partida.
Não aproveitou as chances, voltou mal na segunda etapa e levou dois gols. O meia Sneijder foi o homem do jogo, ou "Men of the match", como define a Fifa, por votação em seu site.
Tímido no primeiro tempo, ele chamou a responsabilidade na parte complementar, flutuou bem pelas intermediárias e comandou as jogadas de ataque da laranja. Foi o carrasco da vez.
Abaixo, vídeo com os melhores momentos da partida.
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Que venha a Holanda
Depois da partida fácil contra o Chile nas oitavas (3x0) o Brasil agora encara a Holanda. O jogo é amanhã, às 11h - horário de Brasília -, no estádio Nelson Mandela Bay,em Port Elizabeth.
É preciso redobrar a atenção com dois jogadores: Robben e Sneijder (foto acima). O primeiro joga como ponta direita, e tem uma jogada conhecida, e que muitas vezes dá certo: corta pra dentro e bate com a esquerda. O segundo é o grande articulador do time, tem muita visão de jogo, bate bem na bola e tem bom passe.
Olho neles Dunga. Dá-lhe Brasil.
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