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quarta-feira, 4 de junho de 2008

A mudança de lado e o desafio da união

As parcerias ditas impossíveis, há dois meses ou até menos, se transformaram em realidade. Para que o (a) amigo (a) leitor (a), entenda , basta apenas um exemplo. O jornalista Carlos Gomes (PHS), que figurava como um possível candidato na frente partidária “União, Compromisso e Verdade”- formada por partidos que hoje representam a oposição – prometia continuar no grupo até o fim. A promessa durou pouco. Gomes pode ser vice na chapa encabeçada pelo médico e ex-vereador Railton Franklin (PDT). Estranho? À primeira vista, sim. Mudar de lado, assim, tão rápido , não pode ser considerado normal. Porém, é preciso colocar os “pingos nos is”. O jornalista e sua legenda optaram por um caminho, digamos, mais fácil. Ficar do lado de Carlos Moreira (PTB) e do deputado Mauri Torres (PSDB)- líderes da situação - não significa certeza de vitória, mas é inegável, que é vê-la mais perto.
Para que não me entendam mal, vou logo avisando que, como já escrevi outras vezes, os oposicionistas tem chances claras de vencer as eleições. Isso vai depender da primeira palavra que denomina o grupo: união. Apoiar um nome de outro partido quando o seu não está encabeçando uma chapa exige, no mínimo, desapego e maturidade. Isso, eu não sei se todos no grupo oposicionista possuem. A hora de colocar o discurso em prática está chegando. O momento de saber “quem é quem” é agora. Torçamos para que toda essa disputa entre situação e oposição nos ofereça boas opções de candidatos, com idéias e disposição para fazer uma cidade cada vez melhor.

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