A seleção brasileira – escrevo assim, com letras minúsculas, porque esse time não está merecendo muito – tomou um sufoco incrível no jogo contra o Equador,no domingo,29, e o técnico Dunga, na coletiva de imprensa depois da partida, teve a coragem de dizer que a equipe atuou bem. Uma declaração, no mínimo, fora da realidade.
Pátria de chuteiras?
Há alguns meses li uma reportagem sobre a mudança do sentimento dos brasileiros pela seleção. Logo no início do texto o autor fazia as seguintes perguntas: Será que a torcida perdeu o encanto pela camisa amarela? Onde está o orgulho pela pátria de chuteiras? . È muito estranho ver um jogo e perceber que a seleção mudou tanto. Antes, reconhecíamos os jogadores porque eles jogavam nos grandes clubes daqui. Era o Reinaldo do Atlético, o Zico do Flamengo, o Sócrates do Corinthians. E hoje? O Wagner Love (hein?) do CSKA da Rússia, o Josué do Wolfsburg da Alemanha. Assim, realmente fica difícil.
Vínculo familiar
Luís Felipe Scolari, o Felipão, o último treinador a trazer a taça de campeão do mundo para o Brasil em 2002, também foi o último a conseguir reatar o vínculo entre o torcedor e a seleção. Convocou 13 jogadores que atuavam aqui para montar a chamada “Famíla Scolari”, que deu gosto de ver disputando a copa na Coréia do Sul e no Japão. Talvez por se parecer com aquele sujeito fácil de identificar nas arquibancadas, sempre com a emoção à flor da pele, Felipão reacendeu essa chama, que atualmente está apagada, e pelo visto, vai demorar a reacender.
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