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segunda-feira, 19 de março de 2012

Jason Russell, Joseph Kony e os poderes da comunicação

Você já ouviu falar de Jason Russell? E de Joseph Kone? Se não tem ideia de quem sejam eles, não se assuste. Você ainda verá ou ouvirá esses nomes, seja na TV, no rádio, no jornal ou na internet.

O primeiro é criador de uma ONG chamada Invisible Children (crianças invisíveis) e usa as redes sociais e produziu um documentário para lançar luz sobre o guerrilheiro Joseph Kony, líder de um grupo chamado Exército de Resistência do Senhor (LRA, na sigla em Inglês), que luta contra a ditadura de Yoweri Museveni, em Uganda, na África.

Kony é acusado de sequestrar meninas e meninos para usá-los como escravas sexuais e soldados.

Jason Russell fez barulho com o documentário "#STOPKONY 2012". O senso de urgência apresentado por ele é tocante, porém, os críticos não deixam de fazer ressalvas.

A ONG pede apoio financeiro, por meio da venda de kits, e incentiva para que as pessoas ao redor do mundo se mobilizem para que a comunidade internacional continue na caça a Kony. A crítica maior é que toda essa mobilização pode conferir mais poder ao atual mandatário de Uganda, e no final não teria nenhum efeito prático.

Debates à parte, certo é que vivemos numa época em que a comunicação desconhece barreiras ou fronteiras. No caso deste documentário, bastou um documentário bem produzido e uma causa que desperta sensibilidade para que um drama nos confins da África ganhasse notoriedade e passasse a ser encarado como missão de todas as pessoas preocupadas com um mundo melhor.

O link do documentário - para quem ainda não viu, é muito bom - está abaixo.

Vale a pena conferir para pelo menos se inteirar sobre um dos assuntos mais comentados atualmente na rede mundial de computadores.

http://www.youtube.com/watch?v=udIhlFD_jVQ

quarta-feira, 14 de março de 2012

A lista da incoerência

O técnico da seleção brasileira, Mano Menezes, divulgou hoje a pré-lista com 52 jogadores para a disputa das Olimpíadas de Londres 2012.

Palpiteiro que sou, assim que vi pela TV, já fui "matutando" o que escreveria aqui sobre isso. O treinador além de não ter montado uma base ainda insiste com um suas convicções, ou incoerências, dependendo do ponto de vista.

O maior exemplo de teimosia é o de Ronaldinho Gaúcho. Já escrevi, aqui, e em outras redes sociais que sou fã de R10 e com certeza ele entra em qualquer lista dos maiores que vi jogar, porém, o auge dele já passou e faz tempo.

Hoje em dia Ronaldinho não faz partidas dignas nem no fraco campeonato carioca.

Pior do que incluó-lo nessa lista é não chamar Kaká. O camisa 8 do Real Madrid foi chamado de "espetacular" por José Mourinho depois da bela atuação contra o russo CSKA pela Liga dos Campeões na tarde de hoje e tem mostrado que ainda pode ser muito útil.

Não inscrever Kaká em uma lista de 52 nomes foi uma piada de mal gosto, definitivamente.

Boas opções

Fora essa inexplicável insistência, Mano Menezes demonstrou que está atento a bons valores daqui e do exterior com idade olímpica. Além de Renan Ribeiro, Bernard e André, do Galo, ele incluiu boas opções como os meias Elkeson do Botafogo, Paulo Henrique Ganso do Santos, Lucas do São Paulo e o craque inconteste Neymar.

Wellington Nem do Fluminense e Danilo do Porto são outros nomes interessantes.

No dia 8 de junho essa primeira lista será diminuída para 35 atletas, e finalmente, no dia 6 de julho, o número defitivo será de 18 jogadores.